quarta-feira, setembro 10, 2014
sábado, agosto 09, 2014
Protocolo Garçon
A comunidade internacional está convencida que a primeira experiência bem sucedida de clonagem foi com o mémé Dolly contudo o desconhecimento que têm sobre Portugal não lhes permitiu aferir que há cerca de 60 e tal anos se deu em terras lusas o primeiro fenómeno de clonagem.
Após uma pesquisa exaustiva na revista Science não encontrei qualquer referência a este fenómeno pelo que o intitulei de "Protocolo Garçon".
O que é o Protocolo Garçon? Ora bem se atentarem a todas as boas pastelarias portuguesas e/ou a todos os restaurantes de bifes o garçon é sempre o mesmo. Se em Lisboa um comensal se dirigir à pastelaria Versailles irá notar que o garçon é igual ao do Café de São Bento, ao do Outro Tempo Bar e quase igual ao da Mexicana que só difere por ter o gene antipatia mais vincado.
Desafio qualquer pessoa a apontar diferenças de carácter nestes garçons nascidos nos idos de 40 e que foram alvos de um dos maiores fenómenos de clonagem da humanidade.
Após uma pesquisa exaustiva na revista Science não encontrei qualquer referência a este fenómeno pelo que o intitulei de "Protocolo Garçon".
O que é o Protocolo Garçon? Ora bem se atentarem a todas as boas pastelarias portuguesas e/ou a todos os restaurantes de bifes o garçon é sempre o mesmo. Se em Lisboa um comensal se dirigir à pastelaria Versailles irá notar que o garçon é igual ao do Café de São Bento, ao do Outro Tempo Bar e quase igual ao da Mexicana que só difere por ter o gene antipatia mais vincado.
Desafio qualquer pessoa a apontar diferenças de carácter nestes garçons nascidos nos idos de 40 e que foram alvos de um dos maiores fenómenos de clonagem da humanidade.
quarta-feira, abril 17, 2013
No semáforo do escritório
Não gostavam de estar na vossa secretária, a olhar para o monitor de uma forma altamente concentrada e de repente aparecer uma daquela esponjas de limpar vidros a varrer o ecrã com uma água meio suja e 5 segundos depois ter uma mão esticada ao lado a pedir uma moeda?
E se logo a seguir aparecesse na vossa secretária uma jovem menina a vender pensos e o borda d'água logo após ter chateado o vosso colega do lado que disse que já tinha comprado aquela edição?
E se logo a seguir aparecesse na vossa secretária uma jovem menina a vender pensos e o borda d'água logo após ter chateado o vosso colega do lado que disse que já tinha comprado aquela edição?
sexta-feira, abril 05, 2013
O poder da associação
Este sugestivo título encerra algo há muito estudado pela ciência, o mecanismo de associarmos uma imagem, uma pessoa a um determinado acontecimento.
Se por exemplo vejo uma cama associo ao acto de dormir. Se por outro lado vejo uma fotografia das torres gémeas associo a Nova Iorque.
Contudo a associação de determinadas pessoas a determinadas situações é ainda mais poderoso como exemplificarei infra.
Se eu vir o Robert de Niro a passear na rua não penso "Olha, lá vai o de Niro a caminho de um qualquer estúdio para filmar". Não penso porque o De Niro tem direito a andar na rua a passear ou às compras e é normal que o faça.
Ao invés se eu vir o Nuno Graciano no Colombo penso "Olha, lá vai o Nuno Graciano, deve estar a fazer mais uns apanhados".
Mais, se eu vir o Nuno Graciano a passear na marina de Vilamoura em Agosto vou pensar de novo "Olha, é outra vez o Nuno Graciano, deve estar a fazer um programa de apanhados mas agora durante a silly season".
Ora o que a ciência não explica é a razão pela qual o poder de associação de uma pessoa como o Nuno Graciano aos apanhados é superior à associação do Robert de Niro ao cinema. Se eu vir o Nuno Graciano em qualquer situação da vida normal associo aos apanhados enquanto com o de Niro associo apenas a episódios mundanos.
Outros casos haverá em que a imagem da pessoa é tão poderosa como a de Nuno Graciano mas agora não me lembro de mais nenhum.
Se por exemplo vejo uma cama associo ao acto de dormir. Se por outro lado vejo uma fotografia das torres gémeas associo a Nova Iorque.
Contudo a associação de determinadas pessoas a determinadas situações é ainda mais poderoso como exemplificarei infra.
Se eu vir o Robert de Niro a passear na rua não penso "Olha, lá vai o de Niro a caminho de um qualquer estúdio para filmar". Não penso porque o De Niro tem direito a andar na rua a passear ou às compras e é normal que o faça.
Ao invés se eu vir o Nuno Graciano no Colombo penso "Olha, lá vai o Nuno Graciano, deve estar a fazer mais uns apanhados".
Mais, se eu vir o Nuno Graciano a passear na marina de Vilamoura em Agosto vou pensar de novo "Olha, é outra vez o Nuno Graciano, deve estar a fazer um programa de apanhados mas agora durante a silly season".
Ora o que a ciência não explica é a razão pela qual o poder de associação de uma pessoa como o Nuno Graciano aos apanhados é superior à associação do Robert de Niro ao cinema. Se eu vir o Nuno Graciano em qualquer situação da vida normal associo aos apanhados enquanto com o de Niro associo apenas a episódios mundanos.
Outros casos haverá em que a imagem da pessoa é tão poderosa como a de Nuno Graciano mas agora não me lembro de mais nenhum.
sexta-feira, outubro 26, 2012
Fim da criatividade no voto nulo
"A internet é uma maravilha!"
Quantas vezes já ouvi dizer esta frase. Contudo a conjugação da internet com os sistemas de votação não é algo que eu goste muito, passo a explicar.
Uma coisa é fazer votações em blogs (não no nosso) sobre qual a cor favorita do internauta e/ou quem escolheria para enviar numa próxima missão à Lua. Outra coisa é votar nulo nessas votações! Onde está o voto nulo?
Exemplo prático:
Se eu estiver a votar para o Presidente da República no website da Comissão de Eleições julgo que deveriam aparecer, pelo menos, as seguintes hipóteses com o respectivo quadrado para eu clicar:
Lista A
Lista B
Lista C
Voto em branco
Voto nulo
Mas este clique no voto nulo aniquila a minha criatividade, coarcta a minha liberdade, acaba com os meus sonhos.
Onde é que vou poder escrever "são todos uns ladrões" ou "eram preciso era 30 Salazares para pôr isto na ordem"? Para onde é que vai a risada nas mesas de contagem? Isto tem de parar!
Assim, se votarem na lista P de paranóias, terão direito a inserir 160 caracteres nas votações na internet e se subscreverem o Pack Gold poderão fazer um upload de imagem JPEG até 500kb para votarem nulo mas com criatividade.
Quantas vezes já ouvi dizer esta frase. Contudo a conjugação da internet com os sistemas de votação não é algo que eu goste muito, passo a explicar.
Uma coisa é fazer votações em blogs (não no nosso) sobre qual a cor favorita do internauta e/ou quem escolheria para enviar numa próxima missão à Lua. Outra coisa é votar nulo nessas votações! Onde está o voto nulo?
Exemplo prático:
Se eu estiver a votar para o Presidente da República no website da Comissão de Eleições julgo que deveriam aparecer, pelo menos, as seguintes hipóteses com o respectivo quadrado para eu clicar:
Lista A
Lista B
Lista C
Voto em branco
Voto nulo
Mas este clique no voto nulo aniquila a minha criatividade, coarcta a minha liberdade, acaba com os meus sonhos.
Onde é que vou poder escrever "são todos uns ladrões" ou "eram preciso era 30 Salazares para pôr isto na ordem"? Para onde é que vai a risada nas mesas de contagem? Isto tem de parar!
Assim, se votarem na lista P de paranóias, terão direito a inserir 160 caracteres nas votações na internet e se subscreverem o Pack Gold poderão fazer um upload de imagem JPEG até 500kb para votarem nulo mas com criatividade.
sexta-feira, outubro 12, 2012
Branding político
Está na hora de chamar as coisas pelos nomes!
Depois da estação de metro Baixa-Chiado PT Bluestation, do estádio AXA, entre outros, chegou o momento de salvar o país da miséria.
Proponho a venda dos direitos de imagem das seguintes instituições/património público e outras cenas importantes para a nossa entidade cultural:
Nota - Aproveito para avisar os visitantes deste blog que estamos em negociações com uma empresa da cotada no NASDAQ para mudarmos de nome. Fiquem atentos!
Mini paranóia futebolística - DHL Shaarawy
Depois da estação de metro Baixa-Chiado PT Bluestation, do estádio AXA, entre outros, chegou o momento de salvar o país da miséria.
Proponho a venda dos direitos de imagem das seguintes instituições/património público e outras cenas importantes para a nossa entidade cultural:
- Castelo "Credit Agricole" de São Jorge;
- Serra da Star Alliance;
- Apple iClérigos;
- Manuel Oliveira da Serra;
- Passos Three Gorges;
- Os Discoveries Channel;
- Sporting Clube de Gazprom;
- Os Lusíadas de Exxon;
- Cristiano Johnson & Johnson;
- BP Marco do Big Brother;
- Paulo Airbus Portas;
- Rosé Mourinho.
Nota - Aproveito para avisar os visitantes deste blog que estamos em negociações com uma empresa da cotada no NASDAQ para mudarmos de nome. Fiquem atentos!
Mini paranóia futebolística - DHL Shaarawy
quinta-feira, abril 12, 2012
Qualidade Suiça?!?
Ao voltar para casa hoje à tarde dei com este cartaz na montra de uma papelaria... Achei piada...
Passo a explicar....
Que a Suíça tem a si associada uma imagem de credibilidade/qualidade ninguém duvida. Que associar uma marca à Suíça é sinónimo de prestígio extra também não... Mas porque raio é que num cartaz de "Regresso às Aulas" se mete um puto com uma mochila (presumo que feita na Suíça) e por trás imagens de montanhas, lagos e veados?
Não sendo publicitário, deduzo que a coisa funcionasse melhor se lá atrás aparecessem imagens de engenheiros que fazem mega-túneis, de banqueiros de sucesso, gajos de alta relojoaria, no fundo de profissões que reconhecemos tipicamente suíças... Como quem diz: "meu pequeno, se usares esta mochila feita na Suíça, em vez de seres um bate-chapas da Arrentela, podes, quiçá, vir a ser um destes gajos que vês no cartaz"...
Mas não.... Montanhas.... lagos.... veados.... neve... remetem para quê? Algúem me explica a lógica do cartaz? É que não vejo ali a mínima alusão a ambiente escolar...
A não ser que na mochila (made in Switzerland) o puto leve víveres, dinheiro e tabaco que roubou aos pais para fugir de casa e ir para.... lá está... A Suíça. Faz mais sentido...
Se é para ser mendigo e viver fugido nas montanhas, antes na Suíça do que numa casa no meio da rocha a dormir com o cú na palha em Moimenta da Beira... E o puto vai... não vêm o ar de felicidade no rosto? (escoltado por um veado de ar ameaçador)
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