sexta-feira, novembro 14, 2008

3ª Idade Académica

Foi criada desde há uns anos a Universidade da 3ª Idade. Nela os nossos cidadãos de maior idade podem dar seguimento ao dizer popular que afirma que estamos sempre a aprender até morrer. É uma forma de combinarem aprendizagem (nunca é tarde) com entretenimento, convívio e ocupação de tempos livres… no fundo é um conceito que deve ser louvado e incentivado junto da nossa população mais idosa.

Foi a propósito desta temática que aqui há dias vi uma reportagem sobre a Universidade da 3ª Idade. Nela víamos como é feito o conteúdo curricular, as habilitações e competências, etc… falava-se com professores, alunos, e por aí fora.

E foi nessa parte que me detive. De entre os vários alunos chamados a dar opinião, todos eles afirmavam que se sentiam como jovens e estudantes de pleno direito como todos os outros universitários deste país. E foi aqui que me detive….

Imaginam as actividades que todos conhecemos dos estudantes universitários transpostas para os seus congéneres da 3ª idade?

Como será uma Latada? E uma Queima das Fitas?
Imaginem as possíveis praxes entre Caloiros e Veteranos (ora aí está outro bom conceito)
Fechem os olhos e imaginem a vida boémia dos membros da Tuna da 3ª Idade… Uns velhinhos a tocar gaita de beiços, reco-reco, e ferrinhos, mas ao mesmo tempo com letras atrevidas e provocadoras.
É claro que tal como há tunas há também o oposto, isto é, os estudantes aplicados. São aqueles que se aplicam nos estudos para ter boas notas. São conhecidos por fazerem noitadas de estudo até às 22.30.
E a loucura das viagens de finalistas? Na minha cabeça tudo se processa como estamos habituados. Amealha-se dinheiro ao longo do curso para poder fazer uma viagem de sonho. A diferença é que seja qual for o destino, tem como finalidade ver as Amendoeiras em Flor desse sítio.

Para acabar… acham que quando um aluno mais desleixado se vira para um outro mais certinho tentando distraí-lo recebe a resposta “epá deixa-me que eu tenho de me aplicar. Não tenho os papás a pagarem-me o curso” (epá tinha de ser… tinha de mandar esta…)