Não gostavam de estar na vossa secretária, a olhar para o monitor de uma forma altamente concentrada e de repente aparecer uma daquela esponjas de limpar vidros a varrer o ecrã com uma água meio suja e 5 segundos depois ter uma mão esticada ao lado a pedir uma moeda?
E se logo a seguir aparecesse na vossa secretária uma jovem menina a vender pensos e o borda d'água logo após ter chateado o vosso colega do lado que disse que já tinha comprado aquela edição?
quarta-feira, abril 17, 2013
sexta-feira, abril 05, 2013
O poder da associação
Este sugestivo título encerra algo há muito estudado pela ciência, o mecanismo de associarmos uma imagem, uma pessoa a um determinado acontecimento.
Se por exemplo vejo uma cama associo ao acto de dormir. Se por outro lado vejo uma fotografia das torres gémeas associo a Nova Iorque.
Contudo a associação de determinadas pessoas a determinadas situações é ainda mais poderoso como exemplificarei infra.
Se eu vir o Robert de Niro a passear na rua não penso "Olha, lá vai o de Niro a caminho de um qualquer estúdio para filmar". Não penso porque o De Niro tem direito a andar na rua a passear ou às compras e é normal que o faça.
Ao invés se eu vir o Nuno Graciano no Colombo penso "Olha, lá vai o Nuno Graciano, deve estar a fazer mais uns apanhados".
Mais, se eu vir o Nuno Graciano a passear na marina de Vilamoura em Agosto vou pensar de novo "Olha, é outra vez o Nuno Graciano, deve estar a fazer um programa de apanhados mas agora durante a silly season".
Ora o que a ciência não explica é a razão pela qual o poder de associação de uma pessoa como o Nuno Graciano aos apanhados é superior à associação do Robert de Niro ao cinema. Se eu vir o Nuno Graciano em qualquer situação da vida normal associo aos apanhados enquanto com o de Niro associo apenas a episódios mundanos.
Outros casos haverá em que a imagem da pessoa é tão poderosa como a de Nuno Graciano mas agora não me lembro de mais nenhum.
Se por exemplo vejo uma cama associo ao acto de dormir. Se por outro lado vejo uma fotografia das torres gémeas associo a Nova Iorque.
Contudo a associação de determinadas pessoas a determinadas situações é ainda mais poderoso como exemplificarei infra.
Se eu vir o Robert de Niro a passear na rua não penso "Olha, lá vai o de Niro a caminho de um qualquer estúdio para filmar". Não penso porque o De Niro tem direito a andar na rua a passear ou às compras e é normal que o faça.
Ao invés se eu vir o Nuno Graciano no Colombo penso "Olha, lá vai o Nuno Graciano, deve estar a fazer mais uns apanhados".
Mais, se eu vir o Nuno Graciano a passear na marina de Vilamoura em Agosto vou pensar de novo "Olha, é outra vez o Nuno Graciano, deve estar a fazer um programa de apanhados mas agora durante a silly season".
Ora o que a ciência não explica é a razão pela qual o poder de associação de uma pessoa como o Nuno Graciano aos apanhados é superior à associação do Robert de Niro ao cinema. Se eu vir o Nuno Graciano em qualquer situação da vida normal associo aos apanhados enquanto com o de Niro associo apenas a episódios mundanos.
Outros casos haverá em que a imagem da pessoa é tão poderosa como a de Nuno Graciano mas agora não me lembro de mais nenhum.
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