quarta-feira, fevereiro 18, 2009

Tenistas para a imortalidade

Os tenistas não morrem!

(ou melhor, até morrem mas só de velhice e de forma discreta)

É um facto, há um qualquer mistério que envolve o mundo do ténis que torna os seus praticantes de alto nível praticamente imunes à fatalidade.

Não consigo lembrar-me de uma notícia a dizer que morreu um (ou uma) tenista. Em todos os sectores do desporto e da sociedade em geral há, de tempos a tempos, uma morte trágica… ele é um caso Féher, uma princesa Diana num túnel, uma overdose provocada por excessos, enfim…. Não faltam casos para amostra. A excepção é, lá está, o ténis

E nem é por falta de personalidades com carácter vincado e estilo de vida polémico neste mundo. Desde McEnroe, Boris Becker, Martina Navratilova, Noah, Agassi, etc… Cá para mim há ali um qualquer pacto secreto com o Diabo.

A ironia suprema surgiu quando a ex nº 1 do mundo – Mónica Seles – foi esfaqueada em pleno jogo e, não só não morreu como ainda teve o desplante de voltar aos courts em plena forma!?! E a Jennifer Capriati? Jovem precoce que acabou por cair nas malhas da droga. Tinha tudo para ser o protótipo de jovem talento perdida para o mundo devido ao deslumbre dos holofotes da fama. Então e não é que conseguiu recuperar dos problemas e ainda voltou a ganhar um torneio do Grand Slam? A sacana…

Por isso papás deste mundo, já sabem. Se querem que os vossos petizes vivam uma vida longa e duradoura, ainda que pontuada por alguns excessos, toca de lhes oferecer raquetes e inscrevê-los no Clube da terra. Só para prevenir…