sexta-feira, janeiro 28, 2005

Há nomes e nomes, uns piores... outros ainda piores

São muitas as terras do nosso Portugal profundo, e do não tão profundo também, que têm nomes perfeitamente estúpidos. Desde a A-da-Pastora, A-da-Gorda, Venda das Raparigas, à Atouguia da Baleia são muitos os casos de povoações com nomes tão estapafúrdios como estes. Mas não são os nomes estranhos dos diversos locais do nosso país que me traz aqui. Mais do que achar que os nomes são estúpidos é achar que quem deu os nomes é estúpido.
Primeiro que tudo gostava de saber quais as habilitações necessárias para se poder dar um nome a uma terra, é preciso ser o quê, quem e fazer que género de coisas para poder chegar a um pedaço de terra e dizer: "Era giro que esta parcela de terra tivesse um nome tão estúpido Alcogulhe". É preciso ser Presidente da Junta de Freguesia, da Câmara, ser Presidente da República ou há um gabinete especializado do Ministro da Administração Interna a engendrar nomes para as nossas terras?
E há um algum momento solene?! Há baptismo de terras?! Há alguém que diga: "Daquela árvore até aquele riacho vai ser o Casal da Sardinha"?? Gostava de saber se nestes momentos solenes também há alguém que coloca a primeira pedra e alguém a descerrar uma lápide comemorativa do início da existência de um local que já existia mas apenas não tinha um nome.
No entanto em Portugal há uma manifesta falta de dois tipos de nome de localidade. Faltam cidades acabadas em "polis" e "burgo". Devia haver uma Petropolis e uma Petroburgo, acho que estas terminações iam dar uma cor especial aos nossos mapas!

3 comentários:

Anónimo disse...

parace-me que quem escreveu este texto andou a ler velhas crónicas do Miguel Esteves Cardoso. Escrever coisas em nome próprio retiradas de livros de outros é muito feio...

Unknown disse...

É sem dúvida um bom livro, repleto de boas crónicas que o MEC escrevia para o Expresso, que por acaso comprei num alfarrabista por uns bons €5. No entanto, não deixo de recordar que a crónica era um mero elenco topológico com algumas (boas) piadas pelo meio. Não era a minha intenção reproduzir a crónica, nem acrescentar nada a ela, era um mera demonstração de como seriam os momentos solenes de atribuição de nomes aos diversos locais e a falta de um certo tipo de nomes.

Anónimo disse...

Plagiar, é mto bonito!! Já agora a ignorancia é que não dá para copiar, pois se soubesse a história dos locais , talvez nao os nomes das terras façam sentido... há cada blogger manhoso...